sábado, 20 de dezembro de 2008

As 12 horas

Eu li um tempo atrás que uma memória fica aramazenada no cérebro de acordo com o que acontece nas 12 horas seguintes. Pensando sobre as minhas lembranças mais vívidas, acho que é assim mesmo. As horas seguintes da maioria envolviam emoções extremas ou completo marasmo, e as com teor alcóolico também sobreviveram bem (deve ser a fermentação :D). Mas é impressionante o tanto de lembraças esquisitas e desnecessárias que meu cérebro armazena. Vai ver que elas serão importantes, apesar de que isso é meio improvável já que a maioria é olfativa. O cheiro de maracujá do maternal do colégio, a madeira cortada da reforma, cheiro do shampoo dele. Inúteis.

No final é só que a gente tem mesmo. Mesmo com a dor. Mesmo, ainda, sempre.

2 comentários:

Anônimo disse...

doido, cheiro de suco de maracujá na escola tinha uma vibe diferente.... quando derramavam nas carteiras principalmente...

oseguinte disse...

ceiro de misto quente.e de lápis apontado.
tô véia.