quarta-feira, 30 de janeiro de 2008




Não têm aquela fase da sua adolescência que todos te acham estranho, mal-humorado e esquisito?Óquei nem todos passaram por essa tríade agradável, mas nos meus 17 anos eu era essa garota meio coeficiente 0 que poucas pessoas davam realmente importância, e as que davam, eu fazia questão que infernizar. Só os amigos restavam depois da revolução hormonal from hell (por que nessa fase só eles aturam a gente =x)

Pois é, aí eu me vi lá, naquela Juno emburrada e confusa, de piadinhas espirituosas sem graça, e com certa pressa de resolver logo essa tal fase lazarenta. "Juno" tem o enredo mais simples que o Oscar já viu passar nos seus tapetes vermelhos tão glamourosos. É história de uma menina que engravida com 16 anos, sua confusão sobre o amor e sobre responsabilidade de criar um bebê, sobre a imaturidade irresistível do seu quase-namorado; um terrível viciado em tic-tacs laranjas e seus shorts de naylon, sobre a ignorância abençoada de seus pais, sobre sua amiga maluquinha totalmente diferente dela (aquela que todos nós temos), sobre pessoas responsáveis e sérias mas extremamente amáveis. É um filme de cores de Charlie Schulz e músicas calminhas com letras sobre manhãs, rodinhas de violão e sorvetes.

O ponto que eu acho mais interessante em Juno é exatamente essa coisa paradoxal dos personagens, por que a trama está mais para novela mexicana, mas o genial roteiro e excelente atuações de todo o elenco (sim todo o elenco é estupendo =x) transforma tudo numa simplicidade invejável, tão invejável que a cena final me provocou uma crise de choro terrível ( daquelas com direito a nariz escorrendo e minha mãe reclamando "para quê assiste filme pra chorar meu deus, rum, essa menina!")

E é só isso que eu tenho a dizer sobre o despretensioso "Juno", talvez os filmes indies (vide o não menos radioso "Little miss sunshine") estejam fazendo a estatueta dourada do homem-careca-e-nu querer usar um par de all stars velho, ou talvez seja, que no final de contas, todos nós queremos um pouco de simplicidade, não é?

3 comentários:

J. disse...

doido, morte ao pequena miss sunshine!!!

morte, empalação, tortura!!!

MORRA!
MORRA!
MORRA!!!!!











[sim, eu não vi graça nenhuma no djabo desse filme, e não sei por que, só consigo pensar que o Juno é tipo o LMS reload em chatice... :S]

Mia disse...

PRECISO VER JUNO!
Hoje copiei pequena miss sunshine pq vamos usar nas nossas práticas de ensino. Meo! Tem mta coisa que a gente pode tirar dali!

=**

Anônimo disse...

eu nem preciso te dizer, né?