quarta-feira, 10 de março de 2010



I gave her my heart, she gave me a pen.



Hoje eu tava ouvindo a conversa de umas teens na fila do banco, ela ( de uns 13 anos apesar de revirar os olhos para tudo com aquele cansaço de vivi-demais-nessa-uma-década-de-existência) dizendo que terminou o namoro por uma carta. Uma carta mesmo. Achei tão bizarro alguém que ainda escreve cartas. Aí ela dizendo que foi o jeito, que não queria deixar o pobre menino mas não conseguia se prender a ninguém. E foi isso, eu não te amo mais e adeus. Uma coisa tão romântica para um propósito tão banal. E foi embora já sorrindo com a colega como se nenhuma decisão importante tivesse sido feita. Aos treze anos e sem a metade da sabedoria da moça a música do Aerosmith me ensinou; para cada carta de amor escrita existe outra queimada. Hoje em dia para cada carta de amor escrita não existe absolutamente nada.

2 comentários:

Isolda disse...

Ah, eu sou do tempo das cartas tb! Qdo eu tinha 13 anos, eram mais ou menos pra esse objetivo. Hj em dia são para outros fins que eu nem deveria fazê-los...
Muitas foram escritas, poucas foram enviadas e menos ainda surtiram o efeito que eu queria. =/


=*

Sérgio Luís disse...

"There's nothing there girl. Yeah, I swear..."