I gave her my heart, she gave me a pen.
Hoje eu tava ouvindo a conversa de umas teens na fila do banco, ela ( de uns 13 anos apesar de revirar os olhos para tudo com aquele cansaço de vivi-demais-nessa-uma-década-de-existência) dizendo que terminou o namoro por uma carta. Uma carta mesmo. Achei tão bizarro alguém que ainda escreve cartas. Aí ela dizendo que foi o jeito, que não queria deixar o pobre menino mas não conseguia se prender a ninguém. E foi isso, eu não te amo mais e adeus. Uma coisa tão romântica para um propósito tão banal. E foi embora já sorrindo com a colega como se nenhuma decisão importante tivesse sido feita. Aos treze anos e sem a metade da sabedoria da moça a música do Aerosmith me ensinou; para cada carta de amor escrita existe outra queimada. Hoje em dia para cada carta de amor escrita não existe absolutamente nada.
2 comentários:
Ah, eu sou do tempo das cartas tb! Qdo eu tinha 13 anos, eram mais ou menos pra esse objetivo. Hj em dia são para outros fins que eu nem deveria fazê-los...
Muitas foram escritas, poucas foram enviadas e menos ainda surtiram o efeito que eu queria. =/
=*
"There's nothing there girl. Yeah, I swear..."
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