Manifesto pela volta dos dedos sujos de tinta
É, não dá mais para esconder. É só olhar alguns posts atrás e notar que o que tem sido dito é pouco.As explicações, posso invetar milhares, posso também notar que não devo nenhuma, já que esse é meu blog. Mas sinceramente, acho que o fator principal desse bloqueio criativo é a maldita calmaria. O som do ventilador, e da rede da minha mãe balançando preguiçosamente aqui do lado. Muita gente adora o desassosego, já eu nem tanto: de crises de Charlotte, instrospecções lispectorianas, barulhos e poera eu já tive o suficiente, obrigado.
Outro ponto que uso como desculpa, até por que é válido sempre lembrar, é que só se escreve, escreve mesmo, quando se está na merda. Da mesma forma que a dor é combustível para as atitudes mais imbecis, ela é faísca na composição das mais lindas músicas e dos livros que salvam vidas. Vai entender.
Certo, mas não é bem a falta de dor. Lembra da música super biba do Depeche Mode?Pleasures remains, so does the pain. A minha dor, como disse aí embaixo, numa tarde dessas disse adeus, e foi embora morar em outro peito. Pela primeira vez eu gostei de ouvir um "Adeus". É a falta de palavras mesmo, daquelas que vão definir a monografia, daquelas que me fazem rir só de falar (pirrola! xD), e daquelas três mais desejadas por todo mundo. Sempre foi nelas que eu encontrava as soluções ou a natureza da inquietação. É por elas que nunca abandonei o hábito de ler vários livros ao mesmo tempo. Vai que um autor me diz, o que o outro não fala. Não se pode perder tempo, os livros expressam todos significados para mim, o cheiro, as páginas amareladas e todas as emoções daqueles que já passaram ali algumas horas fora da realidade. Eu sei, esquisitice total.
E assim, sem mais nem menos, as palavras fugiram de novo. E talvez esse seja o post mais ignorado ever, mas sentada aqui na biblioteca, rabiscando meu bloco de notas, eu achei que o lugar das poucas que eu tinha, eram aqui. Mesmo que agora eu esteja bem atrasada e com os dedos sujos de tinta.
PS: Meu copo está sempre meio vazio, mas espero que o seu esteja sempre meio cheio e se possível com um dedinho de tequila e gelo. Obrigado pela conversa; as tuas sempre me dão vontade de escrever.
É, não dá mais para esconder. É só olhar alguns posts atrás e notar que o que tem sido dito é pouco.As explicações, posso invetar milhares, posso também notar que não devo nenhuma, já que esse é meu blog. Mas sinceramente, acho que o fator principal desse bloqueio criativo é a maldita calmaria. O som do ventilador, e da rede da minha mãe balançando preguiçosamente aqui do lado. Muita gente adora o desassosego, já eu nem tanto: de crises de Charlotte, instrospecções lispectorianas, barulhos e poera eu já tive o suficiente, obrigado.
Outro ponto que uso como desculpa, até por que é válido sempre lembrar, é que só se escreve, escreve mesmo, quando se está na merda. Da mesma forma que a dor é combustível para as atitudes mais imbecis, ela é faísca na composição das mais lindas músicas e dos livros que salvam vidas. Vai entender.
Certo, mas não é bem a falta de dor. Lembra da música super biba do Depeche Mode?Pleasures remains, so does the pain. A minha dor, como disse aí embaixo, numa tarde dessas disse adeus, e foi embora morar em outro peito. Pela primeira vez eu gostei de ouvir um "Adeus". É a falta de palavras mesmo, daquelas que vão definir a monografia, daquelas que me fazem rir só de falar (
E assim, sem mais nem menos, as palavras fugiram de novo. E talvez esse seja o post mais ignorado ever, mas sentada aqui na biblioteca, rabiscando meu bloco de notas, eu achei que o lugar das poucas que eu tinha, eram aqui. Mesmo que agora eu esteja bem atrasada e com os dedos sujos de tinta.
PS: Meu copo está sempre meio vazio, mas espero que o seu esteja sempre meio cheio e se possível com um dedinho de tequila e gelo. Obrigado pela conversa; as tuas sempre me dão vontade de escrever.
Um comentário:
tcc é a palavra do momento?o0
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