"Love is like a botle of gin, but a botle of gin, is not like love"
[The Magnetic Fields]
Quando eu era pequena tinha essa obsessão pela praça que fica em frente a minha casa. Para os que não vivem aqui ela é deveras famosa, praça do marquês, uma das mais bonitas, com uma floricultura dentro dela. O fato é que eu passava a maior parte do meu dia brincando lá com meus irmãos (e praticamente qualquer criança que quisesse).
Lá tinha uma enorme área que até hoje as crianças jogam futebol, pois as árvores fazem exatamente duas traves. Debaixo de uma dessas árvores havia um banquinho famoso por ser o predileto de 10 em cada dez casais da vizinhança. Então lá ia eu, com a felicidade do Kiko, minha bola gigante nas mãos, famigerada pelo pique que a gente só tem quando criança, e encontrava sempre um casal na maior agarração debaixo da árvore e impossibilitando todos de jogarem bola. Nossa, eu detestava aquilo. Não entendia por que ninguém protestava contra afinal existiam outros bancos e eles só eram dois, e nós éramos uma cambada de moleques maloqueiros!
Ficava frustrada com o consenso silencioso de meus companheiros de "deixa eles" e realmente não entendia essa regra deixar os casais tão intocáveis. Talvez tenha surgido, assim por dizer da maneira menos freudiana possível, a minha confusão-aversão a "relacionamentos" (começando pela palavra, como assim relacionado? )
Até hoje eu não entendo as regras, sobre o que é estar namorando ou não. Vivi a maior parte da minha vida em "1" ou milhares( uma penca de amigos que até hoje arrasto), e 2 para mim é o número mais harmonioso e tediante em sua perfeição (vou nem falar do 8...). Não que eu seja contra a monogamia, e nem que eu seja contra Threesome, só acho que tudo nessa vida é relativo e a monogamia se baseia em conceitos contraditórios. Mas bem, eu não vou adentrar sobre na controvérsia e acho que ninguém mais está lendo.
O que eu quero dizer é que eu odeio todas as regras de namoro. Odeio ter que namorar no cinema, andar de mãos dadas, fazer ciuminho, discutir relação, atrapalhar quem quer pular nos shows, deixar de fazer qualquer besteira com meus amigos, e o pior, duvidar da palavra deles por conta da cegueira romântica. E isso eu falo, por uma longa observação de casais, já que eu nunca fui um. (LOOOOSER!)
Eu resolvi escrevir isso depois de observar a situação de uma amiga minha, que está com alguém, é fiel e gosta realmente do carinha . Mas os dois não admitem falar a temida palavra "namoro". Quando eu perguntei por que ela simplesmente não assumia o namoro ela disse que não gostava do que a palavra implicava. Eu também não, e talvez o romântismo realmente esteja morto. Mas olhando os dois juntos, do jeitinho deles, sim, por que cada um é cada um, eu tive a certeza, essas regras nunca me pareceram tão bobas.
Eu não sei ser algum dia vou ter a paciência para me envolver sério com alguém. Apenas torço para achar um maluco que ceda o banco da praça para a molecada brincar, jogar vídeo game comigo e não goste andar de mãos dadas. E eu acho isso super romântico.
Quanto aos casais que eu tanto observo, chego a constatação útil, de que os solteiros realmente devem parecer bobos, quando se têm os melhores assentos no cinema, várias datas especiais=presentes, convites duplos, e uma pessoa que te ature quando todos os seus amigos já não te aturam mais.
E quanto aos solteiros, os vagabundos iluminados, nós levantamos nossos copos e festejamos nossa liberdade de sermos só 1 (ainda bem !)
E quanto ao amor, ele realmente não é a mesma coisa que uma garrafa de gin, mas isso não significa de forma alguma, que temos de parar de beber não é mesmo?
Lá tinha uma enorme área que até hoje as crianças jogam futebol, pois as árvores fazem exatamente duas traves. Debaixo de uma dessas árvores havia um banquinho famoso por ser o predileto de 10 em cada dez casais da vizinhança. Então lá ia eu, com a felicidade do Kiko, minha bola gigante nas mãos, famigerada pelo pique que a gente só tem quando criança, e encontrava sempre um casal na maior agarração debaixo da árvore e impossibilitando todos de jogarem bola. Nossa, eu detestava aquilo. Não entendia por que ninguém protestava contra afinal existiam outros bancos e eles só eram dois, e nós éramos uma cambada de moleques maloqueiros!
Ficava frustrada com o consenso silencioso de meus companheiros de "deixa eles" e realmente não entendia essa regra deixar os casais tão intocáveis. Talvez tenha surgido, assim por dizer da maneira menos freudiana possível, a minha confusão-aversão a "relacionamentos" (começando pela palavra, como assim relacionado? )
Até hoje eu não entendo as regras, sobre o que é estar namorando ou não. Vivi a maior parte da minha vida em "1" ou milhares( uma penca de amigos que até hoje arrasto), e 2 para mim é o número mais harmonioso e tediante em sua perfeição (vou nem falar do 8...). Não que eu seja contra a monogamia, e nem que eu seja contra Threesome, só acho que tudo nessa vida é relativo e a monogamia se baseia em conceitos contraditórios. Mas bem, eu não vou adentrar sobre na controvérsia e acho que ninguém mais está lendo.
O que eu quero dizer é que eu odeio todas as regras de namoro. Odeio ter que namorar no cinema, andar de mãos dadas, fazer ciuminho, discutir relação, atrapalhar quem quer pular nos shows, deixar de fazer qualquer besteira com meus amigos, e o pior, duvidar da palavra deles por conta da cegueira romântica. E isso eu falo, por uma longa observação de casais, já que eu nunca fui um. (LOOOOSER!)
Eu resolvi escrevir isso depois de observar a situação de uma amiga minha, que está com alguém, é fiel e gosta realmente do carinha . Mas os dois não admitem falar a temida palavra "namoro". Quando eu perguntei por que ela simplesmente não assumia o namoro ela disse que não gostava do que a palavra implicava. Eu também não, e talvez o romântismo realmente esteja morto. Mas olhando os dois juntos, do jeitinho deles, sim, por que cada um é cada um, eu tive a certeza, essas regras nunca me pareceram tão bobas.
Eu não sei ser algum dia vou ter a paciência para me envolver sério com alguém. Apenas torço para achar um maluco que ceda o banco da praça para a molecada brincar, jogar vídeo game comigo e não goste andar de mãos dadas. E eu acho isso super romântico.
Quanto aos casais que eu tanto observo, chego a constatação útil, de que os solteiros realmente devem parecer bobos, quando se têm os melhores assentos no cinema, várias datas especiais=presentes, convites duplos, e uma pessoa que te ature quando todos os seus amigos já não te aturam mais.
E quanto aos solteiros, os vagabundos iluminados, nós levantamos nossos copos e festejamos nossa liberdade de sermos só 1 (ainda bem !)
E quanto ao amor, ele realmente não é a mesma coisa que uma garrafa de gin, mas isso não significa de forma alguma, que temos de parar de beber não é mesmo?
2 comentários:
pegação e cana sem limites
essa é a real
0/
minha gente, eu ia comentar outra coisa, mas agora é só e somente:
pegação e cana sem limites
essa é a real
0/ [2]
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