Os sombrios bons companheiros


Quando Tim Burton notou o jovem e problemático ídolo adolescente Johnny Depp há quase vinte anos atrás, tenho certeza que as criaturas obscuras de sua mente soltaram risos negros de desdém. De fato o diretor tinha encontrado um muso pouco provável para suas empreitadas cinematogáficas. Depp era uma febre adolescente, galã de uma série famosa, e sua vida amorosa era um rodíziol variado de modelos e atrizes entre noitadas e badernas. Tudo o que o estranho diretor não era.
Mas Tim viu naquele rapaiz problemático o seu alter-ego melhorado por fora, mas extremamente indêntico por dentro. E foi com essa intuição que Depp aceitou sem hesitar o papel de "Edward mãos de Tesoura", estragando seu rostinho bonito e mostrando as cicatrizes de sua própria alma. Houve toda uma pressão inicial da imprensa que simplismente não acreditava no talento de Depp para um papel tão cult. Em 1992, "Edward mãos de Tesoura" foi um sucesso mundial. Tim burton emprestou seu corte de cabelo, deu-lhe tesouras e uma bela namorada (Winona Ryder, tatoo "Winona Forever" modificada depois da término do namoro para o apropriado "Wino Forever"-"Bêbado para sempre" :D ), e sua melhor direção para Depp. Todos se encantaram com a inocência de Edward, e mais ainda com sua estranheza. Era o início de uma parceria irresistível e lucrativa.
Depois disso vieram os não menos cultuados, "Ed Wood" e o sangrento conto-de-ogros "Sleepy Hollow". Com os anos passados, Burton foi aporimorando cada vez mais seu mundo e tornando-se uma marca registrada, já Depp, conheceu os benefícios do casamento e filhos, e de morar bem longe de Hollywood(em terras francesas), virando íncone pop e queridinho por crianças e vovós com seu Capitão-pausa- Jack Sparrow.
Foi nessa fase de maturidade que veio "A fantástica fábrica de chocolates" que teve o mesmo frisom de "Edward". Por ser um remake, o papel do esquisito doceiro era perigoso e corria o risco de se tornar extremamente caricato. O fato é que a crítica ficou dividida, uns odiaram, outros ficaram loucos para encontrar seus goldens tickets em todas barras de chocolates que comiam, mas essa divisão não impediu de forma alguma o sucesso do filme. Poucos anos depois, veio então o sensível e extremamente engraçado musical em stop Motion "Noiva Cadáver", em que Depp emprestou sua voz e Burton encontrou sua musa, sua atual mulher, Helena Boham Carter.
A vida estava boa para os dois, bem-amados e ricos, mas Tim Burton nunca gostou muito de sossego. Gostou tanto da cantoria de Noiva Cadáver e ousou mais uma vez, resolvendo transformar o romance gótico "Sweeney Todd" em um musical para cinema.No começo o desafio pareceu até piada. Mas realmente o que não falta é humor em "Sweeney Todd". Burton retrata uma Londres suja e mágica, com uma direção nada teatral e nada de gente dançando feliz. Esse o ponto alto do musical e o motivo talvez, por que até os que detestam musicais possam até gostar um pouco. O diretor quis fazer um musical literalmente para cinema, sem as firulas e dramaticidade em excesso dos musicais teatrais. As canções não são lindamente cantadas(muitas vezes elas são quase faladas com extrema ironia) e Depp é inexpressivo de uma forma boa é claro, na maior parte do filme. Eu confesso que duvidei seriamente da capacidade do espetacular ator Alan Rickman( nosso Serevo Snape :D) com sua voz tão grave, de cantar, mas de fato ele nem faz tão feio.
O truque de Sweeney Todd é esse humor extremamente negro e irônico, não é a toa que o ator Sacha Baron Cohen( sim o Borat!) faz uma participação digna um super "High-five!" e mesmo .O filme já rendeu o globo de ouro para depp e concorre ao Oscar de melhor filme, coisa muito difícil para um musical, mas agora é esperar por justiça. A verdade é que a capacidade de entender Depp e Burton é só de quem cresceu vendo a dupla, ou assistiu o crescimento de uma bela amizade, ou simplismente deve ser irresitível ver duas pessoas que se completam tão bem, e até os mais otimistas e adeptos de arco-íris e doendes, adimitem que têm seus dias sombrios.
Mas Tim viu naquele rapaiz problemático o seu alter-ego melhorado por fora, mas extremamente indêntico por dentro. E foi com essa intuição que Depp aceitou sem hesitar o papel de "Edward mãos de Tesoura", estragando seu rostinho bonito e mostrando as cicatrizes de sua própria alma. Houve toda uma pressão inicial da imprensa que simplismente não acreditava no talento de Depp para um papel tão cult. Em 1992, "Edward mãos de Tesoura" foi um sucesso mundial. Tim burton emprestou seu corte de cabelo, deu-lhe tesouras e uma bela namorada (Winona Ryder, tatoo "Winona Forever" modificada depois da término do namoro para o apropriado "Wino Forever"-"Bêbado para sempre" :D ), e sua melhor direção para Depp. Todos se encantaram com a inocência de Edward, e mais ainda com sua estranheza. Era o início de uma parceria irresistível e lucrativa.
Depois disso vieram os não menos cultuados, "Ed Wood" e o sangrento conto-de-ogros "Sleepy Hollow". Com os anos passados, Burton foi aporimorando cada vez mais seu mundo e tornando-se uma marca registrada, já Depp, conheceu os benefícios do casamento e filhos, e de morar bem longe de Hollywood(em terras francesas), virando íncone pop e queridinho por crianças e vovós com seu Capitão-pausa- Jack Sparrow.
Foi nessa fase de maturidade que veio "A fantástica fábrica de chocolates" que teve o mesmo frisom de "Edward". Por ser um remake, o papel do esquisito doceiro era perigoso e corria o risco de se tornar extremamente caricato. O fato é que a crítica ficou dividida, uns odiaram, outros ficaram loucos para encontrar seus goldens tickets em todas barras de chocolates que comiam, mas essa divisão não impediu de forma alguma o sucesso do filme. Poucos anos depois, veio então o sensível e extremamente engraçado musical em stop Motion "Noiva Cadáver", em que Depp emprestou sua voz e Burton encontrou sua musa, sua atual mulher, Helena Boham Carter.
A vida estava boa para os dois, bem-amados e ricos, mas Tim Burton nunca gostou muito de sossego. Gostou tanto da cantoria de Noiva Cadáver e ousou mais uma vez, resolvendo transformar o romance gótico "Sweeney Todd" em um musical para cinema.No começo o desafio pareceu até piada. Mas realmente o que não falta é humor em "Sweeney Todd". Burton retrata uma Londres suja e mágica, com uma direção nada teatral e nada de gente dançando feliz. Esse o ponto alto do musical e o motivo talvez, por que até os que detestam musicais possam até gostar um pouco. O diretor quis fazer um musical literalmente para cinema, sem as firulas e dramaticidade em excesso dos musicais teatrais. As canções não são lindamente cantadas(muitas vezes elas são quase faladas com extrema ironia) e Depp é inexpressivo de uma forma boa é claro, na maior parte do filme. Eu confesso que duvidei seriamente da capacidade do espetacular ator Alan Rickman( nosso Serevo Snape :D) com sua voz tão grave, de cantar, mas de fato ele nem faz tão feio.
O truque de Sweeney Todd é esse humor extremamente negro e irônico, não é a toa que o ator Sacha Baron Cohen( sim o Borat!) faz uma participação digna um super "High-five!" e mesmo .O filme já rendeu o globo de ouro para depp e concorre ao Oscar de melhor filme, coisa muito difícil para um musical, mas agora é esperar por justiça. A verdade é que a capacidade de entender Depp e Burton é só de quem cresceu vendo a dupla, ou assistiu o crescimento de uma bela amizade, ou simplismente deve ser irresitível ver duas pessoas que se completam tão bem, e até os mais otimistas e adeptos de arco-íris e doendes, adimitem que têm seus dias sombrios.
7 comentários:
fiquei curioso...
como assim o borat participa?! hahaha
edson
legal q c comentou no meu blog. espero q tenha gostado. Eu acho o seu muito legal (apesar d q às vezes eu não tenho muita paciência pra textos grandes) Nem vi ainda noiva cadáver, nem nenhuma versão da fatástica fábrica de chocolates O.o Mas gostei muito de Edward mãos de tesoura e Jack Sparrow ficou mto legal.. (só achei o segundo filme meio cansativo e não tive ainda coragem de ver o terceiro da série). Pretendo ver todos ainda =D
0/
gente fina.
Ai, Johny!!!!
Toooodo mundo merece! Tim Burton pra presidente do mundo! Hahaha
=***
lucy, eu vi o filme esse fim de semana, e não é que seja ruim, mas é um musical, musicais fedem, morte aos musicais... ¬¬
em todo caso, haja sangue e que londres bonita essa do Todd. se o povo parasse com a viadagem de cantar as falas, seria um filme pleno. :P
e achei mermo o melhor cantor o Borat. tem um agudo lá que ele dá que foi power metal por demais, quais bati cabeça! ahuehuehaua
Sweeney Todd sumiu lá do jornal... quero pegar, mesmo temendo sentir aquela agonia de falas cantadas.
engraçado é que todo mundo diz q piauiense fala cantando... espantoso! (hoho)
ah, mudei de blog!
http://disfarceseudesprezo.wordpress.com/
o haloscan fudeo com os comentarios do otro
ain.
quero tanto ver esse filme...
/me de volta aos comentários.
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