terça-feira, 9 de outubro de 2007

When your heart is a empty room.

É estranho como o tempo não afeta os sentimentos mais bobos. Ainda posso sentir nos meus ossos, nas conversas complexas de amigas confusas entre pedaços de pizza, nas palavras que da boca não passam e das entrelinhas que eu insisto em ver. São detalhes tão implícitos que é difícil para alguns não serem negligentes no trato desses sentimentos, a culpa não é nem deles;o que se pode ver é ainda o mais acreditável, mas e quando algumas pessoas não conseguem mostrar?

A minha fama de coração gelado e romântica esquisita é a prova disso. Sabia que tinha algo de errado desde do dia que eu assisti "Amelie Poulain" e constatei que era mais parecida com o Nino do que com a Amelie, e quando achei "Antes do amanhecer" meio chato. Mas o que muitos não sabem é que eu ainda choro assistindo "My Girl" e toda vez que escuto "Don´t Worry Baby" do Beach Boys, sinto uma vontade dolorosa de dançar bochecha com bochecha com alguém, debaixo de um globo de luz prateado. Mas isso só acontece em segundos entorpecentes, uma dose do amor dos exagerados, antes de lembrar que alguém pode notar, ou até pior, ouvir o corajoso zumbido do meu suposto coração de grinch. É, ele ainda bate. E Fico me perguntando, como se pode estar tão vazia se sentindo farta...

3 comentários:

Mia disse...

Hmmmm... sou muito mais Amélie e amo o Nino, pq já arrumei o meu. Mah, eu choro ouviiiindo My Girl dos Temptations, que dirá vendo o filme... revivo tudo. E algumas coisas nunca mudam, inclusive a facilidade de não se abalar com as coisas injustas da vida, sabendo que tudo isso é digno de soluços e lamentos. Estranha essa esquisitice que nos atribuem.

=**

Sanmya disse...

eu boto fé na celine
=]

maria clara disse...

eu adoro a celine também.

e meu coração é meio de grinch também...
#)